O Brasil alcançou a marca de 5 mil pessoas identificadas com superdotação, segundo dados da Mensa Brasil, afiliada da Mensa Internacional. Com isso, o país ocupa a sexta posição no ranking global, ao lado do Japão. A distribuição das pessoas superdotadas no Brasil revela uma predominância entre os Millennials e a Geração Alpha, com 1.585 e 1.468 identificados, respectivamente.
Apesar dessa marca, estudos indicam que cerca de 5% da população brasileira é superdotada, o que equivale a cerca de 10,7 milhões de pessoas. Contudo, o Censo Escolar de 2024 registrou apenas 44 mil matrículas de superdotados, refletindo a carência de políticas públicas adequadas para essa parcela da população. No Rio Grande do Norte, por exemplo, apenas 34 pessoas com altas habilidades foram identificadas, um número abaixo do esperado.
O presidente da Mensa Brasil, Carlos Eduardo Fonseca, destaca a grande lacuna no interior do país, onde mais de 2,8 mil municípios ainda não registraram superdotados em idade escolar. A Mensa Brasil, fundada em 2002, busca promover a inteligência e criar um ambiente estimulante para seus membros, que devem ter QI superior a 98% da população, comprovado por testes oficiais.
No ranking global, os Estados Unidos lideram com 43 mil pessoas superdotadas, seguidos pelas Ilhas Britânicas e Alemanha. A Mensa Internacional, maior organização mundial de alto QI, trabalha pela inclusão de indivíduos de todas as origens e condições sociais.
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