A Prefeitura de Natal deu mais um passo rumo à Parceria Público-Privada (PPP) do Complexo Turístico da Redinha. Com o encerramento do prazo para manifestação de interesse, duas empresas se candidataram para elaborar os estudos técnicos, jurídicos, financeiros e ambientais que vão embasar o processo de concessão. Os documentos devem propor um modelo contratual, sugerir melhorias operacionais e apontar investimentos e receitas projetadas.
Segundo Arthur Dutra, secretário da SEPAE, a documentação das empresas está sendo analisada para verificar se atendem aos requisitos. Após a habilitação, elas terão 60 dias para entregar os estudos completos. O trabalho incluirá diretrizes para preservar o acesso gratuito ao espaço, valorizar o patrimônio público e garantir a manutenção de elementos culturais locais, como a tradicional "Ginga com Tapioca".
O projeto não trará custos à Prefeitura. Caso o estudo elaborado seja aproveitado total ou parcialmente, a empresa será ressarcida pelo futuro concessionário. A concessão do Complexo, que inclui o Mercado da Redinha, será por 25 anos e deverá ser oficializada em edital após a conclusão da fase atual.
O espaço de 16.580,60m² recebeu cerca de R$ 30 milhões em investimentos públicos, incluindo a criação de restaurantes, boxes de venda e um deck com vista privilegiada. O entorno também foi revitalizado com obras de mobilidade, iluminação em LED e melhorias na infraestrutura urbana, impulsionando o turismo na Zona Norte de Natal.
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