Nesta terça-feira (11), servidores técnico-administrativos das universidades federais do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) realizam uma paralisação de 24 horas. A ação, coordenada pela Fasubra-Sindical, visa pressionar o Governo Federal a cumprir o acordo de greve firmado em junho de 2024, que inclui o pagamento de um reajuste salarial de 9% prometido para janeiro deste ano, mas não concretizado devido à não aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) no Congresso. Além disso, os servidores contestam mudanças na carreira promovidas pela Medida Provisória (MP) 1286/2024, sem o devido acordo prévio.
A paralisação, que inclui atos públicos, caminhadas e assembleias, também terá manifestações em Natal, com ato programado para as 9h em frente à Faculdade de Odontologia da UFRN, e em Mossoró, às 16h, em frente ao Campus Leste da Ufersa. Celita Pessoa, coordenadora do Sintest-RN, destacou a determinação dos servidores em garantir que o governo federal cumpra com suas promessas e respeite os direitos da categoria.
Simultaneamente, professores da rede estadual do Rio Grande do Norte, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), também estão em greve. Eles cobram um reajuste de 6,27% para toda a carreira, incluindo aposentados e pensionistas, além de melhorias na valorização profissional e a implementação do plano de cargos, carreiras e salários dos funcionários. A proposta do governo estadual, que divide o reajuste em dois períodos (3% em abril e 3,25% em dezembro), foi rejeitada pela categoria, que mantém a paralisação.
O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que a questão está sendo discutida judicialmente, mas expressou confiança de que uma solução será alcançada, destacando a boa vontade da governadora do estado para resolver o impasse e garantir o pagamento aos professores.
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