Teto do Hemonorte desaba e compromete atendimentos




O Hemocentro do Rio Grande do Norte (Hemonorte), unidade essencial para o tratamento de pacientes com anemia falciforme, e outros doenças, enfrenta um problema que não é de agora. O teto da unidade desabou devido às fortes chuvas que atingiram Natal, e as reformas prometidas desde o ano passado continuam sem sair do papel. Pacientes e profissionais de saúde relatam que as obras foram adiadas diversas vezes, e nenhum reparo foi realizado até o momento.


A situação tem prejudicado diretamente o atendimento aos pacientes, muitos dos quais dependem de transfusões de sangue regulares e cuidados especializados. Com a estrutura comprometida, pacientes com anemia falciforme, por exemplo, enfrentam dificuldades para conseguir internação. Hospitais como o Walfredo Gurgel e o Hospital da Polícia, que antes auxiliavam na demanda, não oferecem mais esse tipo de serviço, deixando os pacientes sem alternativas a não ser aguardar por vagas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Natal.

Funcionários ameaçam parar as atividades devido a precariedade do local e ao odor forte de mofo. A sala onde é feita as transfusões estão em estado de calamidade.


De acordo com informações, a reforma do Hemonorte foi prometida ainda no ano passado, mas foi adiada sucessivamente. As autoridades responsáveis justificaram que os reparos só seriam realizados após o período de chuvas, mas, mesmo com a diminuição das precipitações, nenhuma ação concreta foi tomada. Enquanto isso, pacientes e familiares vivem em constante apreensão, temendo pelo agravamento de suas condições de saúde.


O hemonorte arriscado fechar, e os pacientes com anemia falciforme ficarão onde? A gente não tem para onde ir, e temos “upas” mas sabemos os descasos que são as upas de natal!" diz Rayanne, portadora da doença.


O Hemonorte é referência no estado para o tratamento de doenças hematológicas, e a interrupção ou precarização dos serviços oferecidos pela unidade gera um efeito cascata no sistema de saúde. A falta de estrutura adequada e a sobrecarga nas UPAs, que já operam no limite de sua capacidade, colocam em risco a vida de pacientes que dependem de atendimento imediato e especializado.





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