De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado esta semana, o Brasil registrou aumento de 4,5% nos diagnósticos de HIV em 2023 em relação a 2022, impulsionado pela maior capacidade de testagem. Apesar disso, a mortalidade por aids caiu para 3,9%, a menor taxa desde 2013.
A maioria dos casos ocorreu entre homens (70,7%), com destaque para homens que fazem sexo com homens (53,6%). A faixa etária mais afetada foi de 20 a 29 anos, com 37,1% dos registros. As regiões Norte e Sul lideram as taxas de detecção, e Boa Vista (RR), Manaus (AM) e Porto Alegre (RS) são as capitais com maiores índices.
O uso da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) dobrou desde 2022, alcançando 109 mil usuários em 2024. A medida é apontada como essencial na prevenção e no aumento da testagem.
O Brasil já cumpre duas das três metas da ONU para eliminação da aids, com 96% das pessoas vivendo com HIV diagnosticadas e 95% com supressão viral. O principal desafio agora é ampliar o acesso ao tratamento para atingir 95% dos pacientes em terapia antirretroviral.
Tags
Saúde