O papa Francisco pediu que o Vaticano considere a inclusão do "abuso espiritual" como crime dentro da Igreja Católica. A solicitação foi feita durante uma reunião com o cardeal Víctor Fernández, encarregado pela Doutrina da Fé, que foi orientado a trabalhar com outros setores do Vaticano para analisar a proposta.
A Igreja Católica já enfrenta denúncias de abusos que utilizam a espiritualidade como meio de controle. O caso mais conhecido é o do padre Marko Rupnik, acusado de manipulação e abusos sexuais disfarçados de práticas espirituais, o que ele nega. Rupnik foi expulso da ordem jesuíta em 2023 e a investigação sobre o caso foi retomada.
Em resposta a esses episódios, o Vaticano aprovou em maio de 2024 novas diretrizes que reconhecem como grave o uso da espiritualidade para manipulação.
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