Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Civil, a operação pretende desarticular uma organização criminosa que realizava sorteios fraudulentos e lavava dinheiro por meio dessas atividades. Os sorteios, que aparentavam ser legítimos ao seguir parâmetros da Loteria Federal, eram executados sem auditoria, impossibilitando a verificação dos ganhadores reais. Investigadores identificaram ainda o uso de um aplicativo personalizado, que levanta suspeitas de fraudes.
A legislação brasileira exige autorização da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria (Secap), vinculada ao Ministério da Fazenda, para a realização de rifas, restringindo essa prática a instituições sem fins lucrativos. A operação tem o intuito de coibir o crescimento de práticas fraudulentas que enganam consumidores e ameaçam a integridade do setor.