A ex-chefe de cartório da 2ª Delegacia de Polícia de Parnamirim, Dora Faria Maria, foi sentenciada a nove anos de reclusão em regime semiaberto. A decisão foi tomada pela 2ª Vara Criminal do município, em resposta a uma ação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN).
Dora foi julgada culpada pelos crimes de peculato e extravio de documentos públicos, praticados entre 2010 e 2015. Segundo a denúncia, ela desviou R$ 51.061 oriundos de fianças sob sua responsabilidade e fez desaparecer livros oficiais do cartório. Entre os materiais extraviados estavam registros de inquéritos policiais, TCOs e boletins de ocorrência.
Os crimes foram praticados enquanto ela ocupava a posição de chefe de cartório da unidade policial, o que lhe conferia acesso e responsabilidade sobre os valores e documentos mencionados. O MPRN argumentou que, ao se apropriar dos valores e extraviar os livros, a ré causou não só prejuízos financeiros, mas também graves danos à organização e ao andamento dos procedimentos policiais e judiciais na região.
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