Com alta no preço da carne, brasileiros buscam alternativas mais baratas




Com alta nos preços, brasileiros trocam carnes por alternativas mais baratas para equilibrar orçamento


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Segundo dados da consultoria scanntech, a carne bovina ficou 7,2% mais cara em setembro de 2024, em comparação ao mesmo mês do ano passado. Com o quilo a R$ 28,65 em média, o aumento levou a uma queda de 1,8% no consumo. A alta também afetou o frango (11,7%) e a carne suína (17%).

Para economizar, consumidores têm optado por alternativas mais baratas: o consumo de ovos cresceu 27,1%, com queda de 10,1% no preço, e o de peixe aumentou 6,2%, enquanto seu valor recuou 0,3%.

A região metropolitana de São Paulo teve o maior aumento no preço da carne bovina, subindo 9,3%, o que fez o consumo recuar 7,8%. Outras regiões, como o Sul e Centro-Oeste, registraram altas entre 5,1% e 7,8%, enquanto o Norte foi a única a mostrar leve queda (-0,4%).

Analistas atribuem o aumento a fatores internos e externos: o crescimento do emprego e da renda no Brasil elevou a demanda por carne, enquanto a valorização do dólar, que atingiu R$ 5,87, impulsionou as exportações. Em setembro, as vendas de carne ao exterior somaram US$ 1,25 bilhão, um aumento de 29,2%, impulsionadas pela forte demanda da China e do Oriente Médio.

A seca ao longo do ano também encareceu a produção, embora chuvas recentes tenham amenizado o cenário. Especialistas apontam que os preços devem seguir em alta até o fim do ano, o que reforça a substituição das carnes por proteínas alternativas.

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