Nos cinco dias de busca por Maria Fernanda, vizinhos, amigos e familiares viveram momentos de angústia e desespero. Mas, na tarde de segunda-feira (4), as esperanças foram brutalmente destruídas com a confirmação de seu assassinato.
A jovem, conhecida por seu sorriso e alegria, saiu de casa para a escola em São Gonçalo, na quinta-feira (31) e nunca mais voltou. Durante dias, familiares organizaram protestos e se mobilizaram, clamando por respostas e pela volta segura da menina. Contudo, o desfecho desse caso foi o pior possível: Maria Fernanda foi vítima de um crime hediondo, e a perda é irreparável.
O principal suspeito, Alex Moreira da Silva, de 34 anos, morava próximo a casa da vítima. Sua confissão, repleta de justificativas absurdas e tentativas de "minimizar" a culpa, apenas aumentou a dor e a revolta de todos. Alegar que uma criança de 12 anos poderia estar em um "encontro amoroso" é tão revoltante quanto o crime em si, uma afronta à dignidade e à memória da vítima. O acusado queimou o carro que foi utilizado e em seguida fugiu. Mas, foi encontrado e preso pela polícia civil na comunidade do Arenã em São José de Mipibu, Região Metropolitana de Natal.
A família de Maria Fernanda não querem apenas justiça. Querem que sua dor e indignação sirvam de alerta para que casos como esse não se repitam. A voz de Maria Fernanda foi silenciada de forma covarde, mas a luta por sua memória ecoa naqueles que exigem um basta à violência contra crianças e adolescentes.
Por Ana Bezerra
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