Meta demite funcionários que usaram vale-refeição para comprar itens não alimentícios

Funcionários da Meta são demitidos por usarem vale-refeição para comprar itens não aliment

Alguns funcionários da Meta foram demitidos após usarem seus vales-refeição, no valor de R$ 137,50, para comprar itens não alimentícios, como detergentes, taças de vinho, pastas e outros produtos pessoais. O benefício, que deveria ser utilizado exclusivamente para alimentação, foi desviado para produtos domésticos e mantimentos, o que levou à decisão de rescisão contratual. A descoberta foi feita por meio de uma investigação interna, que constatou o uso inadequado dos créditos destinados ao almoço e jantar.

As dispensas ocorreram na última semana, poucos dias antes de a empresa iniciar uma reestruturação em suas equipes dos aplicativos WhatsApp, Instagram e Reality Labs, focados em realidade aumentada e virtual. De acordo com o The Guardian, cerca de 20 funcionários foram demitidos, entre eles um trabalhador não identificado com um salário de US$ 400 mil, que admitiu ter usado seus créditos para comprar produtos como pasta de dente e chá.

A Meta oferece alimentação gratuita para os funcionários que trabalham no seu campus no Vale do Silício, mas, para aqueles em escritórios menores, distribui créditos para serviços de delivery como Uber Eats e Grubhub. Os valores são de US$ 20 (R$ 110) para o café da manhã e US$ 25 (R$ 137,50) para o almoço e jantar. Contudo, alguns funcionários acumularam créditos de forma indevida ou utilizaram os valores para enviar alimentos para casa, em vez de consumi-los no escritório. Para os que violaram as regras de forma pontual, foram aplicadas advertências.

Essas demissões fazem parte de uma reestruturação maior que a Meta está conduzindo, com o objetivo de alinhar os recursos da empresa às suas metas estratégicas de longo prazo. Além disso, a Meta tem promovido ajustes nas equipes, incluindo realocações de funcionários e eliminação de postos de trabalho. Essa reestruturação segue a estratégia de eficiência iniciada pelo CEO Mark Zuckerberg em 2022, que já resultou na eliminação de cerca de 21 mil vagas.