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Potiguar de 22 anos, vítima de atropelamento, salva várias vidas ao ter seus órgãos doados após a autorização da família. A captação ocorreu no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, onde o fígado da jovem foi transportado para o Ceará, enquanto rins e córneas foram preservados para transplantes locais.
A Organização de Procura de Órgãos (OPO), vinculada à Central Estadual de Transplantes do Rio Grande do Norte, coordenou todo o processo, demonstrando um trabalho humanizado e sensível. A equipe multidisciplinar da OPO se dedica a acolher as famílias, oferecendo suporte e esclarecimento sobre a doação em momentos tão difíceis. Essa abordagem garante que a decisão final sobre a doação seja respeitada, destacando que o desejo de doar deve ser discutido com os familiares.
Os dados são claros: até agosto deste ano, o estado registrou 133 transplantes de córneas, 105 de medula óssea, 31 de rins e um coração, além de 23 doações de múltiplos órgãos. Esses números evidenciam a importância da doação e o impacto que ela tem na vida de muitas pessoas que aguardam por um transplante.
Para se tornar doador, não é necessário ter um documento formal; o mais importante é comunicar essa intenção à família. Isso facilita o processo e ajuda a aumentar o número de doações. As equipes da OPO estão sempre disponíveis para oferecer orientação e apoio às famílias, reforçando a importância desse gesto altruísta.
A conscientização sobre a doação de órgãos é fundamental para salvar vidas. Cada doação representa uma nova oportunidade para aqueles que necessitam de transplantes, transformando dor em esperança e continuidade. O trabalho da OPO e a decisão generosa das famílias são essenciais para garantir que mais vidas sejam salvas e que a solidariedade prevaleça em momentos críticos.
Informações Sesap
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