A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) do Rio Grande do Norte intensificou a vigilância contra a Febre do Oropouche desde o fim de maio. A doença, transmitida pelo mosquito maruim (Culicoides paraenses), ainda não teve casos confirmados no estado. No entanto, devido a casos em 16 estados brasileiros, a Sesap está testando amostras de casos suspeitos de dengue, chikungunya e zika vírus que resultaram negativos.
Sintomas
Os sintomas da Febre do Oropouche são semelhantes aos da dengue e chikungunya: dores de cabeça, musculares e articulares, náusea e diarreia. O diagnóstico laboratorial é essencial para a confirmação da doença. Em junho, a Sesap emitiu uma nota técnica para os municípios sobre ações de vigilância. Em julho, o Ministério da Saúde também emitiu uma nota técnica sobre a doença.
"A febre de Oroupuche é uma doença já conhecida pelos profissionais da Região Amazônica e, nos últimos meses, foram identificados casos em regiões não endêmicas. Por isso, desde então estamos realizando uma vigilância ativa, desde uma busca retrospectiva, por meio dos testes no Lacen, como proativa, na liberação de notas técnicas informativas e treinamento de equipes”, explica a coordenadora de vigilância em saúde da Sesap.
A transmissão da doença é feita principalmente pelo mosquito Culicoides paraenses, conhecido popularmente como maruim. O período de incubação do vírus varia de 3 a 8 dias, e ele pode permanecer no sangue por 2 a 5 dias após o início dos sintomas. A fase aguda da doença geralmente dura de dois a sete dias. O tratamento recomendado inclui repouso e cuidados dos sintomas, sob acompanhamento médico.
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