Foto: André Galassi/EPTV |
Nesta sexta-feira (19), um apagão cibernético em escala global provocou atrasos em voos e prejudicou serviços bancários e de comunicação em todo o mundo. A interrupção afetou diversos setores, incluindo redes de televisão, aeroportos internacionais, operadoras ferroviárias e bolsas de valores.
A falha, que não está associada a um ataque hacker, foi atribuída à CrowdStrike, uma empresa especializada em segurança cibernética. De acordo com relatos, uma atualização de software emitida pela CrowdStrike, utilizada para proteger contra violações externas, gerou problemas técnicos em máquinas que operam com o sistema operacional Microsoft Windows.
Em resposta, a Microsoft declarou que está trabalhando para resolver a situação e restaurar os serviços afetados, colaborando estreitamente com a CrowdStrike.
No mercado financeiro, a reação foi imediata. No pré-mercado de Nova York, as ações da CrowdStrike caíram 14,2% às 7h48 (horário de Brasília), enquanto as ações da Microsoft recuaram 2%.
Empresas aéreas e aeroportos rapidamente informaram seus clientes sobre os problemas. A American Airlines foi uma das primeiras a atualizar a situação, e outras companhias também começaram a retomar as operações.
Com a continuidade dos problemas técnicos, as empresas aconselham os passageiros a verificar regularmente os sites e aplicativos das companhias aéreas e aeroportos, bem como acompanhar as redes sociais para obter informações atualizadas.
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