Maquina de mamografia
A repórter Neuza Carlos esteve na maternidade Januário Cicco pra mostrar com detalhes sobre a importância do exame de mamografia. Muitas mulheres ainda tem receio, por acreditar que pode doer a mama, porém é de extrema importância entender que a prevenção ainda é a melhor escolha.
O câncer de mama continua sendo um dos principais desafios de saúde pública no Brasil em 2024. Esta doença, que afeta milhares de mulheres anualmente, é caracterizada pelo crescimento descontrolado de células malignas no tecido mamário. O diagnóstico precoce e o acesso a tratamentos eficazes são importantes para melhorar os índices de sobrevivência e a qualidade de vida das pacientes.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que em 2024 o Brasil registre cerca de 74 mil novos casos de câncer de mama. Esta alta incidência reflete tanto o aumento da longevidade da população quanto os avanços na detecção da doença. Apesar dos esforços para a conscientização e a realização de mamografias, o câncer de mama ainda é a principal causa de morte por câncer entre as mulheres brasileiras.
Os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama incluem idade avançada, histórico familiar da doença, mutações genéticas (como nos genes BRCA1 e BRCA2), além de fatores comportamentais e ambientais, como sedentarismo, obesidade, consumo de álcool e tabagismo. As disparidades socioeconômicas também desempenham um papel significativo, afetando o acesso a serviços de saúde e a realização de exames preventivos.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico precoce do câncer de mama é fundamental para aumentar as chances de cura. A mamografia é o principal exame utilizado para a detecção de tumores em estágios iniciais. Em 2024, campanhas de conscientização continuam a enfatizar a importância do autoexame e das visitas regulares ao mastologista.
Os tratamentos disponíveis variam conforme o estágio da doença e podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapias alvo. A medicina personalizada e os avanços em imunoterapia têm proporcionado novas esperanças para pacientes com tipos específicos de câncer de mama.
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