NATAL OCUPA O SEGUNDO LUGAR NO NORDESTE COM A CESTA BÁSICA MAIS CARA, SEGUNDO DADOS DA DIEESE


Não tem sido fácil para os brasileiros enfrentarem a ida aos supermercados. Todos os dias se percebe o aumento de preço de alguns itens nas prateleiras. Os preços da cesta básica de alimentos continuam a a ser um desafio para as famílias brasileiras, especialmente em meio aos impactos das chuvas e enchentes que atingiram algumas regiões do país. Segundo dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), 11 das 17 capitais pesquisadas registraram aumento nos preços dos alimentos essenciais durante o mês de maio.

Porto Alegre se destacou, com um aumento de 3,33% no custo da cesta básica, atribuído diretamente às fortes chuvas que afetaram a região. O arroz, um dos principais itens da dieta brasileira, liderou o aumento de preços, com alta registrada em 15 capitais. A redução da oferta do grão devido às enchentes no Rio Grande do Sul, maior produtor nacional, contribuiu para esse aumento

Segundo dados da Dieese, o Nordeste apresentou os preços mais baixos, em Aracaju (R$ 579,55), Recife (R$ 618,47) e João Pessoa (R$ 620,67). Já Natal ocupa o segundo lugar das cestas mais caras do Nordeste com o custo de (R$ 640,10), esse ano teve um reajuste de 4,11% em relação ao ano de 2023, que custava R$ 613,64. Liderando em primeiro lugar Fortaleza com (R$ 709,90).

Mais uma vez, São Paulo, a capital paulista, lidera o ranking, com a cesta básica custando em média R$ 826,85. 

Apesar das dificuldades enfrentadas durante a coleta de dados em Porto Alegre, onde apenas 73% dos estabelecimentos habituais foram visitados devido às condições climáticas adversas, não houve relatos de desabastecimento generalizado. No entanto, problemas logísticos resultaram em escassez pontual de algumas marcas.

O Dieese ressaltou que o aumento do salário mínimo em 2024 não é suficiente para suprir as necessidades básicas da população, estimando que um trabalhador precisaria de R$ 6.946,37 para garantir um padrão de vida adequado. A expectativa é que os preços se estabilizem nos próximos meses, à medida que a logística se normalize e a nova safra de arroz seja colhida.


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