Wendel Fagner Cortez, conhecido como Lagartixa, encontra-se sob escrutínio judicial em Vitória da Conquista, Bahia. A audiência de custódia, que estava marcada para esta segunda-feira às 14h, determinará se ele permanecerá detido ou será liberado após sua prisão por porte irregular de arma.
Lagartixa foi preso na última sexta-feira, quando uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal resultou na descoberta de uma arma de fogo de uso restrito em posse do policial. Inicialmente, Lagartixa assumiu a propriedade da arma, mas posteriormente atribuiu-a ao seu irmão, que estava dirigindo o veículo. A controvérsia sobre a posse da arma e as alegações de fraude processual lançaram dúvidas sobre a culpabilidade do policial.
O Ministério Público da Bahia defendeu a prisão preventiva de Lagartixa, citando informações do Ministério Público do Rio Grande do Norte sobre seu envolvimento em atividades criminosas, incluindo grupos de extermínio e condenações por homicídio. No entanto, a defesa de Lagartixa contesta vigorosamente essas acusações, argumentando que não há fundamentos sólidos para manter o policial sob custódia.
A decisão do juiz Eduardo Ferreira Padilha de converter a prisão em flagrante em prisão preventiva foi baseada na possibilidade de reincidência do acusado, apesar de seus antecedentes criminais. Contudo, essa decisão será reavaliada pelo juiz designado para o caso nesta segunda-feira, o que poderá alterar significativamente o curso dos acontecimentos.
Nas redes sociais, nesta segunda-feira (13), Anne, filha de Wendel externou sua indignação e afirma que a prisão do pai se trata de uma prisão política e arbitrária. E teme que o pai seja morto na prisão por questões políticas.