Redação,Via Certa
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Antigamente, a mulher grávida era impedida de dirigir pelos riscos que oferecia ao bebê. Hoje em dia, dirigir não é muito recomendado para quem possui uma gravidez de risco. Claro que em gestações de risco os cuidados são fundamentais, mas a gravidez não é sinônimo de invalidez. As futuras mamães podem trabalhar, se exercitar e também dirigir.
Embora não tenha problema nenhum dirigir grávida e nem tenha multa por dirigir grávida, é preciso tomar alguns cuidados antes de sentar atrás do volante. Verifique a altura ideal do cinto, mas não deixe de usa-lo. Veja também se o espaço entre o banco e os pedais é o suficiente para te deixar confortável, sem que você perca o alcance dos pedais. Para alguns casos como gravidez de risco, é preciso estar atenta, pois qualquer imprudência ao volante durante a gestação pode gerar em partos prematuros, lesões, hemorragias e até mesmo a perda do bebê.
Multa por Dirigir Grávida: Antiga Lei
O Código de Trânsito Brasileiro impedia as mulheres grávidas de dirigir a partir do quinto mês de gestação, isso até o ano de 1997. Isso era justificado porque além do bebê estar mais agitado na barriga, podendo desviar a atenção da mãe, os reflexos da mulher durante a gravidez se tornam mais lentos e os riscos de acidente aumentam. Mas, isso acabou.
Dirigir Grávida: Nova Lei
“O Código de Trânsito Brasileiro não proíbe a grávida de dirigir, entretanto ela precisa entender que há riscos. Sobretudo no primeiro trimestre de gravidez, quando os enjôos e as tonturas são muito frequentes. Mas com a vida corrida, a responsabilidade de pegar os filhos na escola, dirigir pode ser uma necessidade”, constata Flávio Emir Adura, presidente da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).
Embora não haja nenhuma restrição total, é preciso ficar atenta a alguns riscos. Se sua gestação não é de risco e você não apresentou nenhum problema, não há problemas em dirigir. Já para as mulheres com gestação de risco, é preciso estar atenta, pois além da posição do cinto atrapalhar um pouco, algumas freadas bruscas ou outros solavancos podem causar sangramentos ou dores, que para uma gravidez de risco pode ser preocupante.
Já no final da gestação, é preciso rever suas ações e prestar atenção para ver se dirigir é realmente necessário. Isso devido ao pouco espaço para dirigir de maneira confortável, os pés inchados também podem diminuir sua sensibilidade ao pisar nos pedais, e sob efeito de remédios para enjoos ou pressão, pois normalmente esses remédios causam sonolência, colocando a vida da gestante em risco por diminuir sua atenção sob o volante.