Nesta semana, os meteorologistas preveem que as temperaturas na capital ficarão entre e 22° e 30º C. Essa variação acaba exigindo muito do sistema de refrigeração do motor, que é formado por radiador, interruptor, válvula termostática e ventoinha, entre outros itens. Em caso de defeito, há risco de superaquecimento do propulsor, que pode até fundir.
Para garantir o bom funcionamento do sistema, especialistas recomendam que o veículo passe por revisões periódicas. “Outra precaução é verificar semanalmente o nível da mistura do radiador, sempre com o motor frio”, diz o engenheiro da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE), Henrique Basílio Pereira.
A solução é uma mistura de água e etilenoglicol, produto químico que diminui o ponto de congelamento, aumenta o de ebulição e evita oxidação das peças. Se o motor “ferver”, pode levar à queima das juntas, que vedam os cilindros e o cabeçote, onde ocorre a combustão. Essas peças têm de suportar temperaturas e pressão muito altas. Em caso de colapso, haverá empenamento de cabeçote e válvulas.
Caso a luz-espia se acenda (ou, conforme o veículo, o ponteiro que mede a temperatura do motor entre na faixa crítica), é preciso parar o carro imediatamente e levá-lo à oficina (preferencialmente por meio de guincho) o quanto antes.
Nos carros antigos, além de fazer as revisões de praxe é recomendável prestar atenção à cor da mistura no radiador. Se apresentar tom escuro ou com aspecto de ferrugem, deve-se drená-la, efetuar a limpeza e preencher com nova solução.
Nos modelos modernos, não é preciso limpar o conjunto regularmente. Em caso de avaria é comum a substituição de todas as peças. Mas o diagnóstico deve ser feito por um mecânico especializado.
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REGRAS DE TRÂNSITO