FGV entrevistou representantes de 31 municípios com mais de 200 mil habitantes no país
O estudo foi feito por meio de um questionário estruturado, enviado aos representantes – principalmente secretários de planejamento e de urbanismo – das cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes. De um total de 133, somente 31 municípios responderam às perguntas. Desses, 19 eram capitais, mais o Distrito Federal.
A pesquisa tem exemplos bem-sucedidos, como a cidade gaúcha de Porto Alegre, que tem sensores nas ruas para monitorar fluxo de veículos e melhorar a abertura e o fechamento de semáforos. No Rio de Janeiro, o Centro de Operações do Rio (COR) monitora o trânsito e libera informações em seu site e Twitter para os cidadãos.
Assim, as capitais e as grandes cidades brasileiras ainda estão longe do conceito das chamadas “smart cities”. “As cidades inteligentes são mais humanas, criativas, resilientes, mas, sobretudo, são cidades que vão aprendendo a ser mais dinâmicas e vão gerando coisas novas que melhoram a vida do cidadão”, explica Costa.
Os resultados trazidos pela pesquisa surpreenderam os envolvidos. “Cem por cento dos gestores têm consciência de que é necessário planejamento. Os números relativos ao uso das tecnologias ainda não representam um bom percentual, mas eu considero como um começo”, afirma Costa.
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