Se você já pensou nas mais variadas teorias para a combinação de letras e números das placas automotivas, esta reportagem pode ser decepcionante. A realidade é que a chapa traz apenas uma sequência lógica de números e letras – estas variam conforme o Estado.
O padrão atual foi adotado no País em 1990, quando saíram de cena as placas amarelas – que traziam duas letras e quatro números. Deste novo lote, a primeira chapa teve a sequência AAA-0001. O Denatran, órgão federal que regula o trânsito no País, distribui lotes para os Detrans, que designam as combinações aos municípios.
Se o lote de placas distribuído a um Estado acabar, ele pode utilizar primeiras letras reservadas a outros. É o caso de São Paulo, que já usa a “H” – de Minas, Maranhão, Ceará e Mato Grosso do Sul.
Em São Paulo, não é permitido escolher a sequência da placa – só o último número, no caso da capital, por causa do rodízio. Porém, o Detran-SP está finalizando o desenvolvimento de sistema que permitirá ao dono do veículo escolher entre 20 sequências – aleatórias e sem custo extra.
Letras em Uso
De acordo com o Denatran, atualmente, a última letra do alfabeto em uso no Brasil é a “O”, mas alguns Estados não utilizam seu estoque completo.
Tipos de placa
O Brasil padronizou oito tipos de placas para usos distintos. Elas são identificadas pela cor do fundo e das letras.
Quem tem mais
O Estado de São Paulo tem a maior quantidade de letras. Começou com o B e já usa até o “H”. Isso porque conta com a maior frota de veículos do Brasil.
Chapa personalizada
Alguns Estados permitem a escolha de letras e números. Em São Paulo, houve projeto para personalizar a placa mediante taxa, mas não foi aprovado.
Combinações
Considerando todas as combinações possíveis de letras e números, exceto a 0000, que não é utilizada, é possível gerar mais de 175.742.424 opções de placas.
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